sábado, 4 de abril de 2020

Lasanha de Legumes

Hoje (04.Abril.2020 (Sábado)), para o almoço, fiz uma lasanha de legumes, mas a massa não foi feita por mim!!!  Foi uma lasanha "semi-pré-fabricada", porque o molho béchamel e massa de lasanha eram de compra, e não feitos por mim!!!

Quando ontem, à noite disse que hoje fazia eu o almoço e que ia fazer uma lasanha. O meu Pai não achou muita piada, até porque dizia que queria comer puré. A minha Mãe perguntava-lhe com que é que ele queria comer puré e ele dizia: «Não sei com quê. Pode ser com qualquer coisa. Mas quero comer puré.» Lá acordamos que o puré fica para amanhã, até para os cogumelos frescos que tinha comprado para a lasanha não se estragarem.

Quando pus o pirex com a lasanha na mesa e le disse que só queria comer um bocadinho. Mas depois, aos poucos, lá acabou por comer muito. Aliás, comemos todos muito. (O pirex era grande e sobrou pouca lasanha. 



Ingredientes para um pirex grandinho:

1 embalagem de massa para lasanha
3 pacotes de molho Béchamel (com 200 ml cada um)
1 embalagem de cogumelos frescos (daqueles brancos, não grandes, redondinhos)
+/- 200 g de ervilhas
1 alho francês
3 cebolas pequenas-médias
4 dentes de alho (grandinhos)
1 pedaço de aipo («sedano» como lhe chamam os italianos)
vinho branco para temperos
queijo ralado
azeite
manteiga
sal
pimenta

Nota: Eu gastei: x folhas de uma embalagem de ; 3 embalagens de Molho Béchamel Clássico» da «Parmalat»,  de 200 ml cada uma; uma embalagem de cogumelos frescos, brancos, inteiro, do «Continente», com cerca de 300 g; ervilhas congeladas , do «Continente», que pus mais ou menos "a olho"; 1 alho francês do «Continente»; 1 pé de aipo do «Continente».




Modo de preparação:


Preparar primeiro aos legumes, que é o que demora mais tempo. Para isso, começar por lavar bem os cogumelos, escorrê-los e depois laminá-los, colocando-os num prato ou tigela grande. Lavar o alho francês, cortar-lhe aquela parte mais verde e a base e depois cortá-lo às rodelas, colocando-o junto com os cogumelos laminados. Lavar bem um talo de aipo, cortá-lo às "rodelas" e colocá-lo junto com os outros legumes. Colocar as ervilhas numa tigela, lavá-las e escorrê-las. Descascar as cebolas e os dentes de alho e lavá-los bem.cortar as cebolas às rodelas, para dentro de uma panela grandinha que depois irá ao lume. Picar o alho juntando-o à cebola. Colocar azeite em quantidade generosa mas não exagerada e pôr uma pitada de pimenta. Levar a panela ao lume, para refogar muito ligeiramente a  cebola e o alho, mexendo com frequência, com uma colher de pau. Depois colocar os cogumelos, o alho francês, o aipo e as ervilhas. Deixar este preparado coser em lume médio, durante algum tempo, com a panela tapada. Depois, destapar um bocado, adicionar uma pitada de sal e um pouco de vinho branco, aumentando a intensidade do lume. Ir mexendo de vez em quando com a colher de pau. Ver se está bem de sal e adicionar um pouco mais se necessário. Não é preciso coser muito, porque depois este preparado vai ao forno.

Assim que os legumes estiverem prontos coze-se a massa de lasanha, emergindo-a (durante uns 10 segundos) em água a ferver e salgada. Retirá-la estando «al dente», e deixá-la a escorrer e a arrefecer, sobre um pano (limpo e) húmido, ou sobre papel absorvente.

Nota: A massa de lasanha que eu utilizei é daquela que o fabricante diz que não é preciso cose, mas eu gosto sempre de deixar cada folha submergida durante algum tempo em água a ferver.

Quando os diversos preparados e/ou ingredientes estiverem prontos, unta-se com manteiga uma forma ou pirex para ir ao forno e para depois servir o prato. Depois, coloca-se uma camada de molho Béchamel, seguida de uma camada de folhas de lasanha cozida no fundo. A seguir, colocar por cima uma camada do preparado de legumes, polvilhando com queijo ralado e depois cobrindo com «Molho Béchamel». Ir sobrepondo camadas como as anteriores, até acabarem com os ingredientes, devendo a penúltima camada ser de folhas de lasanha e a última de «Molho Béchamel», sendo que, de vez em quandopode-se espalhar uns pedacinhos de manteiga entre as camadas.

Nota: Eu fiz num pirex, e só pus 3 camadas de folhas de lasanha e duas camadas de legumes. e só pus queijo ralado no final. E "aportuguesei" um bocadinho a receita, pois, por cima da última camada de folhas de lasanha coloquei, e por esta ordem: molho Béchamel, pão ralado, queijo ralado, algumas azeitonas e molho Béchamel (sem cobrir por completo o pão ralado e as azeitonas.

Levar o tabuleiro ou o pirex ao forno, para que a «Lasanha» fique a gratinar, durante cerca de 20 minutos com o forno a cerca de 200ºC.

Servir (quente) e... apreciar!!!





Receita mais ou menos com o que fui aprendendo com a Signora Gemma Grosselle, ao vê-la fazer (no Convento do Frades Caouchinhos de Bassano del Grappa (Vicenza (Véneto (Itália)))!!!


sábado, 8 de fevereiro de 2020

O «Pasticcio» («Lasagne alla Bolognese») da Signora Elda

Durante uns anos, quando ia para Itália, para um Convento de Bassano del Grappa (Vicenza (Véneto (Itália))), o Signor Renato Girardi - que fazia voluntariado no Convento - ia acompanhar quem me ia buscar e levar ao Aeroporto (Marco Polo) de Veneza, e algumas vezes ia só ele.
Da primeira vez que ele foi acompanhar quem me foi buscar ao Aeroporto, fomos almoçar a casa dele, também porque chegamos a Bassano quase às 15:00 h e a essa hora já se tinha almoçado há bastante tempo no Convento. E nesse mesmo dia (que agora não sei ao certo de memória, mas depois vejo) conheci a esposa do Signor Renato - a Signora Elda. Uma senhora muito simpática e bem disposta, que era Enfermeira. Éramos só quatro a almoçar, mas a mesa parecia posta para 8 a 10 pessoas, com tanta comida que tinha, e ainda eram quase só «Primi piatti» (primeiros pratos).
E nesses «Primi piatti» comi um «Pasticcio» - que se não me dissessem chamar-lhe-ia «Lasagne alla Bolognese» (Lasanha à Bolonhesa), "mas" no Véneto (Região de Itália onde fica Veneza) chamam-lhe «Pasticcio». Era uma delícia!!! Comi logo 2 ou 3 vezes, e no final, já depois de ter provado quase todos os «Primi piatti» e quase todos os «Secondi piatti» (segundos pratos), ainda pedi à Signora Elda se podia comer mais um bocadinho do dito «Pasticcio». E a Signora Elda ficava encantada a ver-me comer!!! E estava sempre a dizer: «Dá gosto vê-la comer!!», referindo-se a mim. Nesse Verão ainda fui comer mais uma ou duas vezes a casa dela, e quando ganhei mais confiança com lá acabei por lhe dizer que quando me convidasse para ir a casa dela, por mim, não valia a pena cozinhar tantos pratos, porque o que eu mais gostava de comer era o «Pasticcio». E por isso, sempre que eu lá ia, ao longo dos anos, tinha (quase) sempre «Pasticcio», e eu adorava comer daquilo!!!
Quase sempre, porque, salvo erro no dia 15.Agosto.2008 (ou 2009) - quando lá fui jantar no dia feriado em que comemoram o «Ferragosto» - o Signor Renato disse-me que não ia ter «Pasticcio» mas «Beringelas à Parmigiana». Eu devo ter ficado com uma cara de tão decepcionada (porque não gostava muito de beringelas sem ser na sopa) que o Signor Renato perguntou-me logo se eu não gostava, e eu disse-lhe que não gosto de beringelas. Mas provei e... adorei!!! (Era quase como uma lasanha que é feita com lâminas de beringela em vez de massa de lasanha.)
Uns dias mais tarde fomos jantar a casa de um casal amigo da Sinora Elda e do Signor Renato, sendo que a senhora (do casal) é portuguesa. E quase logo que cheguei, a senhora disse-me que não queria ter feito o «Pasticcio» porque estava imenso calor (mesmo àquela hora da noite as temperaturas andavam bem acima dos 30º C), mas a Signora Elda tinha-lhe dito que eu gostava tanto que ela lá resolveu fazer, quando a temperatura ambiente era de 40 e tal graus centígrados (sem o forno ligado). E fez um «Pasticcio» com massa verde. E eu adorei!!! Devo ter gostado tanto que a senhora, com um ar estupefacto e a ver-me comer o «Pasticcio», dizia (várias vezes) à Signora Elda: «Tu tinhas razão!!! Dá mesmo gosto vê-la comer!!! Ainda bem que eu fiz o «Pasticcio»!!!». E ainda disse: «Nunca vi ninguém que desse tanto gosto ver comer como ela dá!!!».

Esta semana (às 21:31 h de 03.Fevereiro.2020 (2ªf)), pelo «facebook», pedi ao Signor Renato Girardi se me podia dar a receita daquele maravilhoso «Pasticcio» que eu comia na casa deles. 
Ontem à tarde (6ªf, 07.Fevereiro.2020), vi que ele me tinha enviado uma fotografia com a receita às 15:45 h. E a fotografia é a seguinte.




"Mas" eu adorava todos os «Pasticcio» que lá fui comendo ao longo dos anos, desde 2001 a 2015,  quer na casa da Singora Elda quer na da sua amiga portuguesa, quer no Convento de Bassano del Grappa (Vicenza (Véneto (Itália)))  e em especial os da Signora Gemma Grosselle, quer no Convento de Conegliano (Treviso (Véneto (Itália))) e em especial as do Fra Alfredo Ferraccin (Frade Alfredo)!!!



Ingredientes:

1 embalagem de massa para lasanha
300 g de carne (de vaca) picada
1 cebola
1 pedaço de aipo («sedano»)
1 cenoura
1 copo de molho de tomate
30 g de farinha (de trigo)
1/4 de litro de leite
queijo ralado
azeite
manteiga
sal
pimenta



Modo de preparação:


Preparar primeiro a carne (o «Ragù»), que é o que demora mais tempo. Para isso, levar ao lume, numa panela, a cebola o aipo e a cenoura, depois de picados, juntamente com o azeite, a manteiga, a carne picada, o sal e a pimenta. Deixar que as verduras amoleçam e que a carne loure um bocado, e depois juntar um copo de água quente e o molho de tomate. Deixar este preparado coser em lume brando, durante mais de uma hora, com a panela tapada.

Entetanto, e enquanto a carne cozinha, ir preparando a «Besciamella» (o «Molho Béchamel»), que deve ficar bastante fluída(o). Para isso, levar ao lume um pouco de manteiga com a farinha, mexendo sempre com uma colher de pau (de modo a que não se formem grumos). Depois, pouco a pouco, juntar a este preparado o leite frio. Juntar um pouco de sal, para temperar, e deixar cozinhar durante cerca de 15 minutos, mexendo sempre com a colher de pau. Ter em atenção que o «Molho Béchamel» deve ficar fluído, pelo que, se for necessário, adiciona-se mais leite.

Entretanto coze-se a massa de lasanha (que pode ser verde ou branca), emergindo-a em água a ferver e salgada. Retirá-la estando «al dente», e deixá-la a escorrer e a arrefecer, sobre um pano (limpo e ) húmido, ou sobre papel absorvente.

Quando os diversos preparados e/ou ingredientes estiverem prontos, untar com manteiga uma forma ou pirex para ir ao forno e para depois servir o prato. Depois, colocar uma camada de folhas de lasanha cozida no fundo. A seguir, colocar por cima uma camada de molho de carne, polvilhando com queijo ralado e depois cobrindo com «Molho Béchamel». Ir sobrepondo camadas como as anteriores, até acabarem com os ingredientes, devendo a penúltima camada ser de folhas de lasanha e a última de «Molho Béchamel», sendo que, de vez em quando, pode-se espalhar uns pedacinhos de manteiga entre as camadas.

Levar o tabuleiro ou o pirex ao forno, para que o «Pasticcio» fique a gratinar, durante cerca de 20 minutos.

Servir (quente) e... apreciar!!!





Receita da Signora Elda - esposa do Signor Renato Girardi!!!


domingo, 2 de fevereiro de 2020

Massa Base - Massas Frescas (Receita Base)

Ingredientes:


3 ovos
6 g de sal fino
2 ml de azeite
300 g de farinha de trigo T65 + farinha para ir polvilhando
água com bastante sal para cozer a massa


Modo de preparação:


Colocar numa taça os ovos, com o sal e o azeite, e bater ligeiramente.

Dentro de uma taça grande ou numa bancada (ou na mesa) colocar a farinha peneirada formando um monte, e abrir-lhe uma concavidade. Virar para essa concavidade a mistura dos ovos, azeite e sal. Com a mão ir juntando a farinha ao preparado, amassando. Amassar bem até a massa ficar bem lisa. [Pode-se começar a amassar a massa na tigela grande e depois na bancada (ou na mesa).]

Assim que a massa estiver bem lisa, fazer uma bola e embrulhá-la em película aderente, para depois a colocar no frigorífico a descansar durante 30 minutos. (no mínimo uns 20 minutos.)

Passados os 30 minutos, depois de a massa ter repousado, tirá-la do frigorífico.

Caso não se tenha uma máquina de esticar massa pode-se usar um rolo da massa. Ir polvilhando com farinha a bancada e a máquina, ou o rolo. Se se utilizar a máquina pode-se cortar a bola de massa nuns 8 pedaços, para ir esticando cada um desses pedaços na máquina. (Passar a massa 2 vezes em cada número da máquina, desde o 1, até à espessura pretendida.) Se se utilizar o rolo da massa, tender a massa a partir da bola, do centro para o exterior. (Tender a massa até à espessura pretendida.) A massa deve ficar mais fina para as massas que se pretendem dobrar ou enrolar.

Depois de a massa ter sido esticada - quer seja com a máquina quer seja com o rolo da massa - deve voltar a repousar antes de ser cozida fresca, de modo a secar ligeiramente. [Também se pode deixar secar por completo e depois guardar.

Com a máquina a massa pose ser cortada para fazer esparguete, ou tagliatela, ou raviolis, etc..

Nota: No Curso, com esta massa eu ajudei a fazer esta massa servida como «Raviolis de Ricotta e Nozes com Molho de Queijos». E fizémos (o meu grupo) efeitos especiais na massa com folhas de espinafres!!! Houve alguém que quis provar desses Raviolis  com molho de tomate e manjericão e deve ter ficar bom!!!!



Preparar a massa sob a forma que se desejar e, depois... apreciar!!!

Atenção: Ferver a massa durante pouco tempo em água com bastante sal, e retirar escorrendo a água.



Receita de um Curso «Massas Frescas» que fiz há pouco tempo!!!


sábado, 18 de março de 2017

Sopa de Peixe (da minha Mãe)

       Na passada 4ª-f (15.Março.2017), à tarde, na "minha" Escola (Escola Básica de Forjães), realizou-se a eliminatória (1ª) do concurso «Fish Chefe», organizado pela Câmara Munucipal de Esposende, no âmbito do «Março. Sabores do Mar. 2017». [Ver www.visitesposende.pt .]
       Durante os dias 13 a 17 de Março de 2017 (2ªf a 6ªf) realizaram-se as 1ªs eliminatórias em cada uma das escolas do Concelho de Esposende que participaram no concurso. A Final realizou-se na passada 6ªf (17.Março.2017), à tarde, em Esposende.
       Em cada escola podiam participar as equipas que quisessem, sendo que cada equipa formada por 1 a 3 alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico. (Na "minha" escola, podiam participar alunos do 7º, 8º e 9º Anos.)

       Desde o dia em que me apercebi do concurso perguntei à colega da "minha" escola que o estava a organizar na escola (Diana Costa), se os professores não podiam participar, formando equipas.

       Eu e a Rosa Felgueiras tanto "chateamos" a Diana que ela lá teve que perguntar a uma das responsáveis pelo concurro, na Câmara Municipal de Esposende. A referida Responsável (a Engenheira Joana) achou piada à nossa iniciativa e lá nos deixou participar. Eu a Diana e a Rosa formamos uma equipa para participar num «Fuori Concorso» (Fora de Concurso). Em princípio, metade das equipas participantes prepararia os seus pratos das 14:30 h às 15:30 h (durante 1 hora) e depois apresentaria-os ao Júri (constituído por 3 elementos). E a outra metade das equipas participantes prepararia os seus pratos entre as 16:00 e as 17:00 h e depois apresentaria-os aos Júri. Nós as 3 (as professoras) teríamos 1/2 hora para preparar o nosso prato, enquanto o Júri decidia qual a equipa vencedora. Como só tínhamos 1/2 hora para preparar o nosso prato acabamos por optar por fazer uma «Sopa de Peixe». E acabamos por resolver uma «Sopa de Peixe» de uma receita da minha mãe.

       No dia da prova a Diana estava doente e não pôde estar presente. Pedi à M.ª de Lurdes Loureiro para participar comigo e com a Rosa, em vez da Diana. Ela aceitou logo!!! Estivémos as três a ver a receita, mesmo antes de começar a prova. Embora fossemos fazer uma «Sopa de Peixe» de uma receita da minha mãe, apesar de já a ter comido algumas vezes (há já imenso tempo), nunca a cozinhei. Por isso nunca nenhuma de nós a tinha cozinhado.

       Por volta das 15:30 h soubémos que, afinal, íamos preparar o nosso prato de «Sopa de Peixe» juntamente com a 2ª metade das equipas dos alunos. Lá fizémos.
       O mais engraçado é que nós apenas lemos a receita e eu expliquei como se faz (tendo em conta o que a minha mãe me disse, e que eu tinha passado a computador). Não dividimos tarefas, "mas" instintivamente fomos dividindo-as. Fizémos tudo como uma verdadeira equipa!!! Correu muuu..iiito bem, mesmo com alguns contratempos (um peixe que não era o que pedimos, uma quantidade de farinha que não engrossava a sopa, etc.)!!!
       Como fizémos a sopa muito rapidamente, antes de a dar a provar ao Júri, resolvemos prová-la nós!!! (Não fosse a sopa não estar boa.) E também a dávamos a provar a alguns colegas (professores) e alunos que também queriam provar. Quem provava gostava muito!!!
       Entretanto, e como ainda faltava mais de 1/2 de meia hora para apresentarmos o nosso prato, fui ajudar as pessoas da Câmara Municipal a arrumar as coisas (estive a lavar loiça), até que a fotógrafa "oficial" me veio dizer para ir ter com as minhas colegas porque já íamos apresentar o nosso prato.
       Lá fui ter com as minhas colegas. Disseram-me que os alunos que tinham provado a sopa gostaram muito!!! E que alguns deles até quiserem repetir!!!
      Depois fomos apresentar a nossa «Sopa de Peixe» ao Júri. O Júri era constituído por 3 pessoas: um professor de uma Escola Profissonal de Esposende, uma das participantes de uma das edições do concurso «Master Chef» e uma representante da Câmara Municipal de Esposende. Gostaram todo muito!!! A participante de uma das edições do concurso «Master Chef» quis mesmo comer a sopa dela toda, e não apenas prová-la!!!
       Adorei participar!!!




Ingredientes, para 6 pessoas:

1 cabeça de peixe (de garoupa, de corvina, de robalo, de badejo, ou de pescada, ou de tamboril)

2 (ou um pouco mais) litros de água, para cozer a pescada e, depois, para fazer a sopa
1 cebolas grande (ou de outro tamanho, para dar uma quantidade equivalente)
1 dente de alho grande (ou de outro tamanho, para dar uma quantidade equivalente)
2 tomates maduros grandes (ou de outro tamanho para dar uma quantidade equivalente)
1 pitada de sal
1 pouco de malagueta, se se desejar
azeite para o refogado
azeite para fritar o pão, se se optar por fritar o pão em vez de o torrar
2 colheres «das de sopa» (não muito cheias) de farinha de trigo
Pão, para fritar ou torrar
1 ramo de salsa ou de coentros

Notas:
- Fizémos a sopa com o peixe que nos trouxeram, que era salmão. Mas o salmão não é um peixe tão bom para fazer esta receita como os indicados nos ingredientes, não só pelo sabor, mas também pelo facto de ser um "peixe gordo".
- Ao fazermos esta receita, na Escola, devemos ter colocado mais de 2 litros de água. Por isso tivémos que pôr mais 3 colheres («das de sopa») de farinha de trigo e mais 3 colheres («das de sopa») de farinha «Maizena».



Garoupa

Corvina

Robalo

Badejo

Pescada(s)

Tamboril






Modo de preparação:

Lavar o peixe e cozê-lo, na água, com uma pitada de sal.

Numa frigideira, torrar ligeiramente a farinha de trigo, mexendo-a com «a colher de pau», sem adicionar nada, até ficar castanhinha (não muito escura).

Lavar os tomates.
Pelar os tomates e depois cortá-los aos cubinhos.

Lavar a salsa e/ou coentros e deixar a escorrer.

Descascar a cebola e o alho e lavá-los.
Picar a cebola e o alho, colocando-os na panela em que se vai fazer a sopa, juntando-lhes azeite.
Começar a fazer o refogado, com azeite, cebola (picada) e alho (picado). Não deixar apurar muito.
Quando a cebola começar a ficar translúcida, juntar-lhe os cubinhos de tomate. Deixar apurar e ir “esmagando” o refogado. Se se desejar, pode-se adicionar um pouco de malagueta.

Nota: Aos poucos, nós acabos por colocar quase 1 malagueta pequena-média.

Assim que a cabeça peixe estiver cozida, retirá-la da panela e tirar os pedaços de peixe.
Coar a água da cozedura do peixe (de modo a que não fique com nenhuma espinha), para depois a colocar na sopa.
Reservar um bocadinho desta água da cozedura do peixe (já coada), para “desfazer” a farinha. “Desfazer” a farinha nessa água.
Virar o resto da água da cozedura do peixe (já coada) no refogado.

Cortar o pão aos quadradinhos e /ou cubinhos e torrá-lo, ou fritá-lo em azeite.

Nota: Como o salmão já é um "peixe gordo" nós optamos por torrar os cubinhos de pão, no forno.


Assim que o preparado com o refogado, o tomate, o peixe e a água da cozedura do peixe ferverem, juntar a farinha torrada ”desfeita”. Deixar ferver durante cerca de 5 minutos.

Nota: Tal como já referi anteriormente, ao fazermos esta receita, na Escola, devemos ter colocado mais de 2 litros de água. Por isso tivémos que pôr mais 3 colheres («das de sopa») de farinha de trigo e mais 3 colheres («das de sopa») de farinha «Maizena».

Ver se está bem de sal. E colocar mais sal, se necessário.

Colocar num prato para servir alguns cubinhos de pão (torrado ou frito) e pôr a sopa sobre o pão.
Decorar com um umas folhinhas de salsa ou coentros.

Nota: Também se pode colocar cubinhos de pão (torrado ou frito) sobre a sopa. Ou pode colocar-se apenas sobre ela. Nós colocamos sob a sopa.





Servir, de imediato, e... apreciar!!!



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Massas Frescas - Massa Base

Ingredientes:


3 ovos
6 g de sal fino
2 ml de azeite
300 g de farinha de trigo T65 + farinha para ir polvilhando
água com bastante sal para cozer a massa


Modo de preparação:


Colocar numa taça os ovos, com o sal e o azeite, e bater ligeiramente.

Dentro de uma taça grande ou numa bancada (ou na mesa) colocar a farinha peneirada formando um monte, e abrir-lhe uma concavidade. Virar para essa concavidade a mistura dos ovos, azeite e sal. Com a mão ir juntando a farinha ao preparado, amassando. Amassar bem até a massa ficar bem lisa. [Pode-se começar a amassar a massa na tigela grande e depois na bancada (ou na mesa).

Assim que a massa estiver bem lisa, fazer uma bola e embrulhá-la em película aderente, para depois a colocar no frigorífico a descansar durante 30 minutos. (no mínimo uns 20 minutos.)

Passados os 30 minutos, depois de a massa ter repousado, tirá-la do frigorífico.

Caso não se tenha uma máquina de esticar massa pode-se usar um rolo da massa. Ir polvilhando a bancada e a máquina ou o rolo. Se se utilizar a máquina pode-se cortar a bola de massa nuns 8 pedaços, para ir esticando cada um desses pedaços na máquina. (Passar a massa 2 vezes em cada número da máquina, desde o 1, até à espessura pretendida.) Se se utilizar o rolo da massa, tender a massa a partir da bola, do centro para o exterior. (Tender a massa até à espessura pretendida.) A massa deve ficar mais fina para as massas que se pretendem dobrar ou enrolar.

Depois de a massa ter sido esticada - quer seja com a máquina quer seja com o rolo da massa - deve voltar a repousar antes de ser cosida fresca, de modo a secar ligeiramente. [Também se pode deixar secar por completo e depois guardar.

Com a máquina a massa pose ser cortada para fazer esparguete, ou tagliatela, ou raviolis, etc..

Nota: No Curso, com esta massa eu ajudei a fazer esta massa servida como «Raviolis de Ricotta e Nozes com Molho de Queijos». E fizémos efeitos especiais na massa com folhas de espinafres!!! Houve alguém que quis provar desses Raviolis  com molho de tomate e manjericão e devia ficar bom!!!!



Preparar a massa sob a forma que se desejar e, depois... apreciar!!!

Atenção: Ferver a massa durante pouco tempo em água com bastante sal, e retirar escorrendo a água.



Receita de um Curso «Massas Frescas» que fiz há pouco tempo!!!


Pescada "mais ou menos" à Basca

Ingredientes:


4 postas de pescada (chilena), médias ou grandes
7 cebolas pequenas
2 dentes de alho
2 dl de azeite
5 tomates maduros (de tamanho médio)
300 g de ervilhas (de grão)
piri-piri q.b.
pimenta q.b.
sal q.b.
vinho branco q.b.

Nota: As quantidades destes ingredientes podem ser um pouco ao gosto de cada um(a).









Modo de preparação:


Depois de limpas, temperar as postas de pescada com um pouco de sal.

Descascar a cebola e os alhos, lavá-los e, depois, cortá-los às rodelas para um tacho (de preferência baixo e largo, que depois poderá ser utilizado para servir a pescada). "Soltar" as rodelas de cebola. Juntar o azeite, o sal, a pimenta e o piri-piri. Levar ao lume, a uma temperatura média e deixar refogar um pouco.

Preparar os tomates, cortando-os, depois, os cubos. Quem quiser, previamente, pode escaldá-los para lhes tirar a pele.

Assim que a cebola e o alho estiverem ligeiramente refogados, juntar o tomate e deixar apurar um pouco. Depois juntar um pouco de vinho branco, a gosto. Quando o tomate estiver bem cozinhado, pressiona-se um pouco com um utensílio próprio (cujo nome não recordo neste momento).

Colocar as postas de pescada sobre o fundo do tacho e colocar as ervilhas previamente preparadas. Deixar ferver durante cerca de 3 minutos em lume médio, e depois tapar o tacho e deixar a pescada e as ervilhas cozerem em lume brando.

Retirar o tacho do lume, no próprio tacho ou num tabuleiro de «Pírex».




Servir (quente) e... apreciar!!!


Sugestão: Acompanhar este prato de peixe com puré de batata (feito com batatas, leite, sal, pimenta, manteiga e leite).



Receita da «Pescada "mais ou menos" à Basca» da minha Mãe!!!


domingo, 17 de julho de 2016

As minhas... Bolas de Presunto




No passado dia 08 de Julho (de 2016) - 6ªf -fui com o meu Pai passar a tarde com três pessoas de quem gosto... muuuiiito!!! Com a minha amiga (e colega) M.ª Armandina Vila-Chã, com o Pai dela (o Sr. José Maria Vila-Chã) e uma das irmãs dela (a Linda)!!! E queria fazer e levar "algo" para comermos ao lanche.


Por norma eu gosto levar doces, mas os doces que queria fazer eram demorados para os fazer e/ou pouco próprios par transportar num dia de muito calor. Por isso resolvi fazer uma «Bola de Presunto». E embora já não coma nenhuma tão boa como as que a minha Avó Materna fazia, peguei numa receita para me orientar com os ingredientes e depois procurei lembrar-me de como ela as fazia, quando eu era pequena (quero dizer novinha, porque desde que nasci nunca fui propriamente pequena)!!!

E foi assim que fiz as minhas 2 «Bolas de Presunto» para este dia!!! (Uma para levar e outra para deixar em casa!!!)

Passamos uma tarde... maravilhosa!!!




Ingredientes:


Nota: Com os ingredientes indicados fiz duas bolas grandinhas, dividindo a massa e o presunto a meio. Poderia ter feito uma maior, ou mais que duas mais pequenas, do que as que fiz.


1 kg de farinha de trigo + farinha para polvilhar o(s) tabuleiros
1 embalagem (7g) de fermento granulado «Lievito di Birra Mastro Fornaio» da «Paneangeli»
3 ovos inteiros + 2 gemas de ovo (cada uma das quais para pincelar as bolas antes de irem ao forno)
1 colher (das de chá) de açúcar granulado

1 pitada de sal
1 copo (aproximadamente  210 ml) de azeite
1 copo (aproximadamente 200 ml) de leite «meio gordo»
2 colheres (das de servir sopa) - cerca de 160 ml - de água fervida e quente
fatias (finissimas) de presunto fatiado, em quantidade a gosto
manteiga para untar o(s) tabuleiro(s)



Nota: Eu usei ingredientes das seguintes marcas, que ainda me lembre:
- Farinha de trigo (tipo 65), sem fermento, da «Espiga»;
- Fermento «Lievito di Birra Mastro Fornaio», da «Paneangeli» - 1 embalagem pequena (de 7g) de 3 que vêm numa embalagem maior;
- Açúcar granulado «Continente»;
- Azeite «Álamos»;
- Leite, meio gordo, «Nova Açores»;
- Fatias (finíssimas) de «Presunto Fumado da Floresta Negra IGP«, da «Dulano (Selection Schwarzwald)», de uma embalagem de 250 g, salgado à mão, com especiarias. Fumado com madeira de coníferas da Floresta Negra. Curado durante, no mínimo, 12 semanas. (Comprado no «Lidle».
Este presunto tem um bocado de sabor a fumado. Acho que com um presunto sem esse sabor  a(s) Bola(s) fica(m) mais saborosas!!










Modo de preparação:


Colocar a farinha numa tigela e abrir-lhe uma concavidade ao meio. Deitar na concavidade: o fermento, o açúcar, o sal, os 3 ovos inteiros, o leite e cerca de metade do azeite. Ir amassando. Juntar a água fervida e quente, ir juntando o resto do azeite, aos poucos, e ir amassando sempre. Amassar bem a massa, batendo-a também. Quando a massa estiver bem amassada, deixá-la repousar e crescer, na tigela, tapando-a com um pano.

Untar o(s) tabuleiro(s) com manteiga e polvilhá-lo(s) com farinha.

Quando a massa tiver repousado o suficiente e crescido, dividir a massa a meio, se se desejar fazer 2 bolas. Esticar a massa com as mãos e colocá-la no fundo do tabuleiro de modo a formar mais ou menos uma figura rectangular. Sobre o terço central do rectângulo espalhar fatias de presunto em quantidade a gosto. "Fechar" a bola com os dois terços de massa que ficaram dos lados, formando um "rectângulo". Picar a massa da bola com os  dentes de um garfo.

Bater uma gema de ovo para cada uma das bolas e pincelar a parte superior da bola com a gema batida.

Levar a(s) bola(s) ao forno, previamente aquecido a 240º C, reduzindo de imediato para 180º C, durante cerca de 40 minutos. Depois elevar a temperatura para cerca de 210º C, durante mais 20 minutos.

Retirar do forno e desenformar.


Servir quando se desejar e... apreciar!!!